Nada conseguiria ter me preparado para jogar o remake de Resident Evil 2. Depois de 20 minutos de gameplay no estande da Capcom, saí muito impressionado - e empolgado para que janeiro chegue logo para podermos jogar o game completo.
A demonstração disponível na E3 2018 mostrava exatamente o momento em que Leon chega à delegacia de Raccoon City e descobre que o lugar está devastado.
Na prática, trata-se de uma combinação da jogabilidade de Resident Evil 4com os gráficos de RE7, todos devidamente melhorados, diga-se de passagem.
Os controles são ágeis e dispensam o antigo estilo 'tanque de guerra' do original. A movimentação é livre, mas muito melhor do que o visto em RE6, por exemplo.
Já os gráficos estão surreais. A delegacia virou um ambiente ameaçador, com salas escuras em que a lanterna de Leon projeta sombras assustadoras.
Nem tudo, porém, é modernidade: o remake de RE2 preserva puzzles ao estilo mais clássico possível, com medalhões para encontrar, chaves nomeadas de acordo com os naipes do baralho e documentos com informações importantes, como senhas para usar em painéis e abrir portas secretas.
Quer mais Resident à moda antiga? As ervas verdes estão de volta e funcionam do mesmo jeito de sempre. Também é necessário gerenciar o espaço no inventário para acomodar chaves, itens para recuperar energia e a (pouca) munição.
Depois de tanta espera por qualquer novidade deste jogo, foi muito gratificante jogar um trecho tão grande e ver como a Capcom revigorou Resident Evil 2 de forma assustadora - literalmente. O game traz um equilíbrio perfeito entre inovação e nostalgia.